Fazer programa de intercâmbio? Ser Au Pair? O que é isso? Onde? Qual é a melhor família? Qual cidade?
Todas as meninas e meninos que sonham em ser Au Pair têm milhões de dúvidas. Foi assim que, ao viajar, eu começei meu blog. Vi que muitas pessoas faziam várias perguntas e tudo o que eu escrevia nunca era o suficiente. O livro saiu justamente com esse objetivo: informar, auxiliar e mostrar a realidade.
Resolvi colocar aqui, na forma de diário (e têm todos os dias mesmo), como foi meu ano, desde que resolvi ser Au Pair, a casa, os pais, as crianças, as amigas, as brigas, a revolta, as alegrias, as emoções e o retorno para casa. Enfim, acho que tudo.
Este livro não é uma forma de como todos devem agir, mas sim, a experiência que eu tive e também as de outras Au Pairs que conviveram comigo. Algumas experiências boas, outras nem tanto. Não existem regras ou receitas prontas. Apenas tenha coragem e encare um novo desafio.
A experiência, no fim, valeu a pena? Deixo você tirar suas próprias conclusões.
Ao revisar o belo livro “O Diário de Gisella”, eu cuidei muito em preservar a linguagem própria de um diário. Isso se torna importante, ainda mais, quando se trata de relatos repletos de emoções e que podem variar, em poucos instantes, de uma profunda tristeza para a mais contagiante alegria e felicidade, e vice-versa.
No livro aparecem muitas expressões em outras línguas, com destaque para o Inglês, falado nos Estados Unidos, onde ocorre a maior parte dos fatos relatados pela autora.
Um texto em forma de diário tende a constantes repetições. Por isso procura-se alternar expressões sinônimas, mas para tanto há um limite necessário para que a autenticidade autoral não seja prejudicada e o livro não se torne exageradamente gramatical.
Procurou-se usar a norma gramatical de prestígio até onde isso se torna importante e possível.
Posso atestar uma grande criatividade da parte da autora Gisella, que sempre busca a maior fidelidade possível aos fatos narrados. Por isso, nem sempre é possível pontuar com toda a rigidez certas frases, não se pode impedir a aplicação das formas verbais compostas com intenso uso de gerúndios, sob a pena de tornar o livro artificial e tirar-lhe o que tem de mais importante: a força da emoção.
Reforço que o livro está pronto para ser lido, comentado, recomendado pelo e ao público interessado, notadamente as pessoas com interesse em viajar ao exterior, seja para intercâmbios, estudos ou simples passeios turísticos. Recomendo ainda para pais e filhos que queiram repensar a maneira de conviver em família.
O que Gisella Depiné Poffo relata, ensina Geografia, História e, principalmente, a Cultura dos povos, com destaque para a americana em comparação com a brasileira.
Este é um livro em que aparecem os sentimentos de uma babá (Au Pair), das crianças sob seus cuidados e dos familiares dela e de seus afilhados. Sim, ela é como uma madrinha para eles, já que os ama e presenteia muito. Ela colhe intensa reciprocidade.
Paro aqui, senão acabarei escrevendo outro livro sobre o livro que é o objeto em análise.
Roque Aloisio Weschenfelder
Professor, escritor e revisor textual
Gisella Depiné Poffo é natural de Ascurra, Santa Catarina e formou-se em Comunicação Social – Relações Públicas. Logo depois, fez Pós graduação em Gestão de Pessoas.
Sempre gostou muito de conhecer novas pessoas, conversar e escrever.
Para ajudar outros interessados no programa, Gisella começou seu blog e percebeu a quantidade de interessados no assunto, iniciando seu livro, ainda durante o programa, já que sua história contém episódios incríveis e improváveis.
Gisella acredita que a coisa mais importante para se realizar um sonho é a coragem. É isso que define entre tirar ou não um projeto do papel.
Atualmente, Gisella é empresária e vive em São Paulo. Adora fotografia e se arrisca a fazer coisas novas.