Olá Sonhadores! Hoje vou contar para vocês da nossa visita à bela cidade de Florianópolis, capital do meu estado, Santa Catarina. A cidade de Florianópolis, também conhecida pelos turistas como “Ilha da Magia”, tem esse nome a devido grande parte desta linda capital se localizar em uma ilha, sendo que apenas uma pequena parte do território fica no continente. Quando estivemos na cidade nos hospedamos no maravilhoso Ponta dos Ganchos resort, confira o post da nossa estadia neste hotel aqui.
Quarto do nosso hotel Resort Ponta dos Ganchos
A cidade de Florianópolis, ou simplesmente “Floripa” para os íntimos, é um destino principalmente para se curtir o lindo litoral, que tem praias para todos os gostos, são quase 100 lugares para curtir o mar de acordo com o levantamento da prefeitura. No norte da ilha você tem praias mais badaladas, como o “Jurerê Internacional” conhecida pelas suntuosas casas e carros caríssimos que circulam entre as ruas desta praia limpa, de areia clara, mas bem cheia no verão.
Não deixe de conferir abaixo alguns sites de reservas que selecionamos para vocês:
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No norte você também vai encontrar a popular “ingleses” com suas dunas para a prática do sandboard(espécie de snowboard na areia). Perto dos ingleses você vai encontrar a belíssima “santinho”, que foi eleita diversas vezes a praia mais limpa do Brasil e que possui o famoso hotel que leva o seu nome “Costão do Santinho”, lá você também consegue fazer trilhas e avistar belíssimas pinturas rupestres em pedra. Ainda no norte você também encontra a agitada “canasvieiras” conhecida pelo alto volume de turistas estrangeiros que a frequentam, especialmente argentinos.
Descendo em direção ao centro, você encontra a pacata praia “sambaqui” com seus lindos restaurantes à beira mar, que por ficar virada para o continente possui águas bastante tranquilas. O restaurante “Bate Ponto” e sua perfeita porção de camarão à milanesa são parada obrigatória por quem visita o local.
Mercado municipal é uma das atrações no centro da cidade
MERCADO MUNICIPAL DE FLORIANÓPÓLIS
Já no centro da cidade é onde se concentram grande parte dos escritórios e moradores da ilha, lá você vai encontra a belíssima avenida “Beira mar” que circunda parte da orla e que é ponto de encontro para turistas e também praticantes de esportes como corrida ou ciclismo. Uma parada obrigatória no centro da cidade é o mercado municipal de Florianópolis. No local acontece um variado comércio, principalmente de vestuário, alimentos, utensílios diversos e artesanato. Mas os mais procurados são os bares e restaurantes que ficam no local, seja para um almoço ou mesmo um happy hour, como no caso do “Box 32”, um restaurante famoso pelo seu bolinho de bacalhau e pelo pastel de camarão. Na região central a praia mole é o destaque entre as praias que é muito badalada no verão e também conta com diversos campeonatos de surfe ocorrendo durante o ano todo.
Interior do mercado municipal de Florianópolis
Mercado Municipal de Florianópolis é um ótimo lugar para passear e fazer compras
Praia da Joaquina
Descendo um pouco em direção ao sul você encontra a linda e comprida praia da Joaquina, também conhecida como “Joaca”. Diz à lenda contada pelas rendeiras da região que o nome teria sido dado em homenagem a Dona Joaquina, filha de um dos barões locais no século 19, que ensinava as outras mulheres do local a fabricar utensílios domésticos e que teria se afogado nesta praia em 1850. Lenda ou não, o fato é que a praia da Joaquina é conhecida pelo seu mar agitado e águas geladas que atrai diversos surfistas do Brasil e do mundo desde a década de 70, quando na época ela ainda “pertencia” a praia vizinha “Campeche”. Esta praia é do tipo “praia de tombo” e que além do mar agitado, ela possui declives que fazem com que a profundidade aumente muito depressa conforme você adentra na água. A praia é muito conhecida e embora fique bastante cheia, ela possui uma vasta extensão de areia de quase três quilômetros, o que permite encontrar um lugar mais tranquilo sem muita dificuldade.
Linda praia da Joaquina com água gelada e mar agitado
A praia da Joaquina também possui grandes dunas em uma região chamada “Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição” onde eu e o Fernando praticamos o “Sandboard” ou no nosso caso o “skibunda” já que você também pode optar por descer a duna sentado em uma espécie de “trenó de areia”. É bastante divertido mas venha preparada para ficar lotada de areia e fazer um certo esforço, já que é preciso subir a duna para poder curtir a descida.
Eu e Fernando aproveitamos para “esquiar” na areia
Ribeirão da ilha e o Ostradamus
Descendo bem para o sul da ilha encontramos a pacata vila de Ribeirão da Ilha. Aqui teria começado a colonização da ilha pelos açorianos, povo nativo da ilha de açores em Portugal a pedido do rei Dom João no século 18. Esta vila tem uma praia de areia muito grossa e o mar embora seja calmo, não é sempre limpo, uma vez que ela fica virada para o continente, e os detritos jogados são trazidos à margem de areia. Então a pedida aqui é curtir a arquitetura do local que possui as casas mais antigas da ilha, muitas tombadas, assim como a igreja do local que é de 1780.
Ribeirão da Ilha ajuda a preservar a história da colonização açoriana na ilha.
Outra atração do local é curtir um delicioso restaurante com a iguaria local mais conhecida, a Ostra. Na região temos diversas opções e decidimos optar pelo “Ostradamus” que é administrado pelo Jaime Barcelos e que nos levou para conhecer o restaurante e a “fazenda de ostras”. Local em que as boias com ostras em crescimento fica preso no fundo do mar.
Fazenda de Ostras no Ribeirão da Ilha
A história do chefe Jaime começa no próprio Ribeirão da Ilha, sendo nativo da vila, em 1997 ele resolve transformar a sua oficina mecânica em uma lanchonete, oferecendo sorvetes, caldo de cana, água de coco e cachorro quente. Com o crescimento da produção de ostras na região, Jaime resolveu inovar e ampliou o local para atender uma procura constante de turistas e clientes locais pela iguaria, servindo ostras de diversas formas. Como o aumento no fluxo de clientes, Jaime decidiu que devia ampliar o leque de pratos no restaurante e assim começou a frequentar restaurantes do centro da cidade e feiras gastronômicas pelo Brasil. No entanto, o chefe confessa que sua grande inspiração foram os chefes locais como Sônia Jendiroba, Zeca D’Acâmpora e Jonas Pacheco.
Fachada do restaurante Ostradomus
Mas Jaime não ficou apenas no Brasil, ele realizou ainda viagens gastronômicas para Portugal e Canadá que ele afirma que foram importantes para sua formação e que ajudaram a introduzir o Restaurante Ostradamus no movimento internacional.
E aí gostou da nossa viagem para Floripa? Não deixe de conferir mais detalhes da nossa viagem no vídeo abaixo!